segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Análise: Castlevania Lord of Shadows

Bem, pra quem não sabe, Lord of Shadows 2 ta vindo ai, alias, algumas cópias europeias já chegaram, e o pessoal ta jogando á vontade, então, resolvi postar essa pequena análise sobre o jogo. Entendam que é a minha primeira análise, podem acabar escapulindo alguns spoilers e etc, mas, vou fazer o meu melhor

INTRODUÇÃO:


Bem, o nome do protagonista é Gabriel Belmont, e a história ocorre em uma era em que as conexões entre o céu e a terra estão fechadas, e apenas o mal reina pelo mundo. Os espíritos, inquietos, não conseguem ascender para os céus,  e é seu trabalho resolver esse problema.

Gabriel é um cavaleiro da Brotherhood of Light, foi abandonado na porta da Irmandade quando ainda era uma criança, e lhe deram o nome Gabriel, em homenagem ao anjo mensageiro, e ele escolheu Belmont como seu sobrenome, pois ele admirava as lindas paisagens de sua terra...

"Pera... então... ele é o... criador do clã Belmont"

Elementar meu caro amigo leitor, ele é sim!

"Mas não era o Leon Belmont??"

Bem, pelo o que eu sei, o Leon Belmont era um guerreiro que escolheu caçar os seres das trevas, e que passaria seu legado para as próximas gerações. Traduzindo: Gabriel criou os Belmonts, e Leon transformou os Belmonts em caçadores de vampiros, pronto!

"O Leon é filho do Gabriel?"

Provavelmente sim, o Leon tem mais ou menos 25 anos de idade no Lamment of Innocence (jogo que ele é o protagonista), e ele ocorre mais ou menos de 20 á 30 anos depois do Lord of Shadows. Mas, o Gabriel não fala nunca sobre o seu filho, então, é, sei lá.

Aé, só pra deixar claro: Lord of Shadows é um SPIN-OFF, não faz parte da franquia principal, ou seja, talvez nem exista nenhum Leon Belmont no universo de Lord of Shadows, mas, pelo o que eu vi até agora, ele consegue se encaixar na história dos outros Castlevanias.

JOGABILIDADE

Eu joguei o jogo na versão de PC, Ultimate Edition, a jogabilidade no PC é horrenda, sério, se você não configurar, os botões de ataque nem são no mouse, a câmera não se move, ou seja, o mouse é inútil, então, eu recomendo fortemente usar um controle de Xbox 360. Eu tive que usar um controle pirata algumas vezes, o jogo não lê o controle, mas você pode configurar ele usando o Xpadder por exemplo.

Os controles são até bem simples: Ataque, Ataque Amplo, Bloqueio/Esquiva, Pulo, Arma Secundária, Agarrar. O que realmente complica é o sistema de absorver energia. No jogo, você pode absorver Orbes de Energia Neutra, que dependendo de como você absorve, viram Energia da Luz ou Energia das Sombras.

Controles:

Ataque: ataque básico
Ataque amplo: ao invés de ter um ataque forte e lento, os desenvolvedores resolveram colocar, o Ataque Amplo. Ele da MENOS dano que o ataque normal, mas, tem muito mais alcance, e abrange uma área toda em volta do personagem. São bons, pros momentos certos
Agarrar: alguns inimigos podem ser agarrados pra serem executados facilmente, outros, você precisa bater até começarem á piscar uma luz amarela neles, significando que eles podem ser agarrados e finalizados, bem como qualquer hack n' slash.
Esquiva/Bloqueio: o botão pra esquivar e pra bloquear é o mesmo, bem no estilo Darksiders. Se você bloquear na hora certa, consegue abrir a guarda inimiga, isso te da mais Orbes Elementais Neutras e também mais dano
Pulo: apenas um pulo, nada mais. Mas, resolvi deixa-lo aqui, porque vou falar dos combos depois
Arma secundária: Armas alternativas que o Gabriel pode usar, limitadamente. Elas podem ser escolhidas durante o jogo, e pode se obter elas em sacos de itens, em objetos quebráveis e de inimigos mortos. O uso delas é limitado, você pode carregar uma certa quantidade de cada uma, essa mesma quantidade pode ser aumentada de acordo com melhorias que você encontra. São elas: Adaga de Prata, Cristal Negro, Fadas e Frascos de Água Benta. Essas armas são desbloqueadas de acordo com o seu progresso no jogo. 
Absorver Energia das Sombras/Luz: conforme você ataca os inimigos, você vai ver cair Orbes Elementais Neutras, quando se pressiona um botão, Gabriel começa á absorve-las, ficando parado e vulnerável (ou seja, saiba usar). Essa energia pode virar  Energia da Luz ou das Sombras dependendo de que botão você apertar. Apertar os dois, faz com que ele absorva metade pra uma, metade pra outra
Ativar Energia das Sombras/Luz: Ativa essa energia absorvida. Isso permite que alguns ataques fiquem diferentes (falarei mais adiante dos combos), e também propriedades especias para seus ataques e pra suas armas secundárias. Ataque básicos feitos com Energia da Luz te curam, e ativa-la remove efeitos de veneno. Ataque básicos feitos com Energia das Sombras dão mais dano.

Combos: 

Conforme você joga o jogo, você ganha experiência e novos itens. Apertar uma sequencia de botões fazem com que você possa combinar esses itens e fazer combos especiais. Esses combos também podem ser combinados com a Energia da Luz e das Sombras, fazendo ainda mais combinações. São bem interessantes, muitas vezes você nem as usa, mas elas ajudam bastante em alguns momentos. Combinar combos faz com que você estaque Foco. Quando o foco está no máximo, todos os ataques fazem com que os inimigos dropem Orbes Elementais  Neutros, assim, mantendo sua Energia alta. Se você toma dano, você perde o Foco e tem que fazer os combos de novo

Dificuldade:

Eu diria que a dificuldade é, acima do esperado. É um jogo difícil, nada demais, apenas em algumas partes ele é mais complicadinho, mas, se você se dedicar, consegue terminar ele. Eu comecei jogando ele no Difícil, mas depois mudei pro Médio, e eu só consegui matar o boss da DLC no Fácil. Em geral, é difícil, mas nenhum monstro de 7 cabeças.

Quick Time Events:

O jogo tem QTE's, que são, até bem frequentes, não sendo muito difíceis, mas...sempre tem um mas...

NÃO DA PRA VOCÊ GIRAR COM O WASD, PRODUTORES ENTENDAM ISSO.

Em dois bosses você tem que usar o analógico e gira-lo, ok, normal, mas quando isso vem pro PC, realmente É um problema.. Metal Gear Rising consegue fazer isso bem, além de você ter que "girar" o WASD, só é necessário clicar nas teclas várias vezes, mas nesse jogo não, aperte WASD 3 vezes, bem rápido sem errar a ordem, isso é loucura, é quase impossível, eu realmente tive que pegar um controle e usar o Xpadder pra poder passar dessas partes. Novamente, recomendo fortemente o controle pra quem quer jogar com tranquilidade completa. Se alguém sabe como passa essa parte com o WASD me fale, porque, pelo o amor de Deus, como eu me irritei naquela parte.

Tutoriais
Não muito pra se falar deles, são simples, só tem um único e grande problema: Você faz a parte com tutorial, passa dela, e morre antes do Checkpoint, você tem que ver o tutorial todo de novo. Eles são bem básicos, você chega numa parte, mata alguns inimigos, dai o jogo foca a câmera em uma árvore/porta piscando e quando volta aparece na tela: "Pra destruir essa árvore, você vai precisar de algo com uma ótima explosão", dai ele manda você Agarrar um inimigo e...olha só uma granada piscando, pra que será que ela serve? Eles são bons, algumas vezes são bem desnecessários, não da pra pular, e se você morre e volta pra antes dele, você tem que fazer ele todo de novo. Traduzindo: tutorial demais jogo de menos. Mas, antes que comecem á tacar pedra no jogo, os tutoriais param de acontecer depois de algum tempo.

HISTÓRIA

Eu curti a história, ela começa bem fraquinha, na verdade, o jogo todo é meio fraquinho no começo, não tem muitos combos, e os tutoriais são chatinhos, mas de qualquer jeito... Ela começa fraca, e pega um embalo depois do Capitulo 2. Alias o Capitulo 2 é beeem longo, não ache que todos os capítulos são como ele. O jogo em si é bem longo até, 12 horas por ai, isso se tu não morrer toda hora.

A história é bem sobre o Gabriel, não tanto sobre os Belmonts, ou Dracula, por isso eu acho que o pessoal não curtiu tanto o jogo. Tem várias referencias ao cristianismo e á natureza humana, o Gabriel sempre tem um conflito de ele ter um ladro negro e um lado bom. Mas você vai entender tudo isso pro final.

A história da DLC eu achei até bem legal no começo, mas no finalzinho, foi meio broxante, até que da pra entender o que aconteceu, mas não explica o que ocorre pra ele se tornar o Dracula

"NOSSA, SPOILER MONSTRO ESSE HEIN"

Olha, a transformação dele no Dracula não é contada, NUNCA. Todo mundo sabe que ele vira o Dracula, porque a Konami fez questão de jogar isso na nossa cara durante o trailer do Lord of Shadows 2, alias, se você jogar e não entender o final da DLC, Lord of Shadows 2 vai provavelmente explicar direitinho.

Stone Idol Titan, um dos ótimos bosses do jogo

Os bosses são bem legais, vão desde verdadeiros Titãs de Pedra do tamanho de arranha-céus, até Lordes das Sombras. Alguns bosses são mais simples, como Espantalhos e Wargs, mas eles geralmente acabam aparecendo novamente depois.


Só achei que para um jogo de Castlevania a história tá meio bobinha, com um final meio drama, mas ta legal, o Gabriel é carismático, e tem até um clichê clássico de Castlevania.


CONCLUSÃO:

Castlevania Lord of Shadows é um jogo ótimo, com alguns defeitos que realmente atrapalham, o jogo seria praticamente perfeito se não fosse um jogo da série Castlevania, mas na verdade, ele realmente não é, afinal é considerado um spin-off. O jogabilidade é até boa, mas traz alguns problemas, principalmente referentes á câmera.

Uma nota pra ele? 7/10, caindo pra um 6/10, o jogo é bom, tem uma história legal, mas muitas vezes, principalmente no começo, a experiencia com o jogo é meio, digamos, vaga. Os cenários são bonitos, lembram um pouco de Shadow of the Colossus no inicio, mas depois ficam bem Castlevania, e no finalzinho lembram bastante o Temple of Pandora do God of War.

Alias, não achei ele TÃO parecido com God of War, talvez a corrente, e a HUD sejam bem parecidas. Mas de resto, não muito.

O jogo tem um probleminha, que eu notei, ele tem a jogabilidade de um tipo de jogo, a dificuldade de outro tipo de jogo, e a história de outro tipo de jogo, talvez, quem jogue, vai achar que ele não agradou em nenhum ponto por isso.

Enfim, Lord of Shadows é um jogo bom, na minha opinião, tem gente que vai jogar e achar uma merda, tem gente que vai jogar e achar um dos melhores jogos da vida dela, tem gente que vai jogar, e achar que valeu á pena os 60 dólares.

Essa foi minha análise, espero que tenham gostado, e é claro, não tomem ela como o unico ponto de vista, se curtiram um pouco o jogo , vejam mais análises, vejam algumas gameplays e joguem antes de tirar suas conclusões.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

JetStream Sam, o que ele significa? (Minha opinião)

Bem, olá, esse blog ta mais parado que o sistema judiciário, mas ainda sim, eu gosto dele.

Ok, eu resolvi vir aqui falar um pouco de um personagem que eu simplesmente adorei, Samuel Rodrigues, ou, como diz o Monsoon, Minuano, o Vento Gelado do Brasil, ou simplesmente Jetstream Sam, igual qualquer um chama.
Sim, ele é brasileiro, AHUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE


Enfim, o que muita gente não deve ter entendido é: QUE MERDAS ELE MUDA NA HISTÓRIA. E eu lhe digo: muita coisa.

Sim, eu vou falar da história do jogo, ou seja, ~SPOILER ALERT~, vão ter alguns spoilerzinhos, se você não se importa com spoiler, ou se você já zerou o jogo, pode ler tranquilo, se não, bem, ai é com você.


SAM, E OS VENTOS DA DESTRUIÇÃO
Aé, esqueci de dizer, vai ter spoiler da DLC dele também, mas acho que não vai ser muita coisa, porque afinal né, DLC.

O Sam é um justiceiro, sim amigos, um justiceiro, o que ele faz na Ventos da Destruição então? Justiça não é né. Mas bem, o objetivo do Sam, quando chegou em Denver, não era bater uma papo amigável com o Monsoon enquanto bebia uma cerveja e comia uns salgadinho, na verdade, eu duvido que ele saiba quem era o Monsoon até ver ele cara á cara. Ele queria meus amigos, destruir a World Marshall

SIM, O CARA QUE MAIS DEFENDE ESSA PORRA QUERIA DESTRUIR ELA.

Porque? Sam sempre quis proteger os fracos, acabar com as guerras, vingar as pessoas oprimidas por grandes empresas, e grandes cartéis, isso porque seu pai, que não tem o nome divulgado, foi morto por um cartel brasileiro. Ele foi lá e destruiu o cartel apenas com a espada que herdou do pai dele. Sem corpo robótico, sem alta frequência na espada, apenas a Murasama dele cortando a carne dos indivíduos. L0K0!!!!!


Mas bem, ele foi lá, matou o Wolf, porque matar o Wolf e falar de consciência é uma tradição nesse jogo, destruiu o Metal Gear Ray (ownar o Ray também é tradição), falou com o Monsoon e apanhou do Senador, dai veio o Armstrong com os mesmos papos que ele fez pro Raiden, só que digamos, um pouco menos diretos, e convenceu de que ele só queria um lugar livre pra todos (em todos, você entenda como: Ricos e fortes). E bem, o Sam começou sua carreira na Ventos da Destruição, mesmo que ninguém chame ele de Minuano.

"Ok Ablon, agora, qual o sentido disso?"


Bem, nem o Sam sabe...


A MORTE DO PRIMEIRO MINISTRO, E AS DUVIDAS DE SAM


Sam estava tão confuso quanto você meu querido amigo leitor, valia mesmo á pena lutar pelos Ventos da Destruição? A guerra, era realmente necessária? Ele não sabia. Até que ele encontrou um ciborgue, com uma história, bem peculiar: Raiden.

Porque você achar que o Sam não matou o Raiden? Ele queria matar o Raiden, com certeza, mas ao mesmo tempo, ele sentia que o Raiden podia ser uma maneira de acabar com tudo aquilo, então, deixou o destino escolher: Se o trem passasse pelo túnel antes da espada descer cortando, o Raiden viveria. E então, bem, parece que o destino tava do lado do Raiden. Ou a sorte.

O Sam nunca esteve certo sobre as intenções do Armstrong, e muito menos sabia se tudo aquilo valia á pena.

Então, qual a decisão dele?

"Eu vou fazer com que o Raiden entenda sua sede por sangue e acabe com o Armstrong!"

E deu certo.

Ele fica o jogo todo com essa duvida: "Confiar ou não?". Então ele faz os dois, ajuda o Raiden indiretamente ao mesmo tempo que vai ajudando o Ventos da Destruição.

Ele desafia o Raiden porque ele tinha que ter certeza da força dele, tinha que ter certeza, que o Jack the Ripper estaria pronto pra o que estaria pra vir. E pra colocar uma pequena cereja nesse bolo, ele deu sua própria espada pro Raiden. Sam agiu como um verdadeiro tutor pro Raiden, indiretamente, ensinou á ele a sede por sangue, algo que ele tinha esquecido, mostrou que ele não tem que temer a opinião dos outros sobre os próprios atos.

"Eu não me importo com o que pensem, e eu já tenho razões suficientes pra te matar!"
"Isso, eu gosto disso, sim, sim, gosto muito disso!"

Esse foi pra mim, o diálogo derradeiro, assim como o Wolf ficando confuso, ele não conseguiu entender o que o Sam quis dizer, porque o próprio Sam não sabia o que fazer, mas fez, do mesmo jeito.

Ou seja, Sam é um guardião, que agiu indiretamente no Raiden, ele tinha suas duvidas, então ele resolveu soluciona-las ajudando o Raiden, acordando o Jack the Ripper.

Bem, esse post ficou uma bostinha, mas ta ok, espero que tenham entendido, e principalmente, espero que entendam que eu sou péssimo pra passar minha opinião pro papel (ou pra tela).

Até mais, e PRAISE THE SUN \[T]/!